sexta-feira, 23 de abril de 2010

O Bolo gelado de abacaxi e Como algumas coisas estão destinadas a acontecer...







"Ela tinha o endereço num pedaço de papel de pão que a amiga, sua única confidente, tinha anotado há muito tempo atrás, do tempo em que seus maiores e piores problemas se limitavam à provas de Cálculo e intermináveis Relatórios de Química.

Não podendo destruir a imagem perfeita que a amiga tinha feito dela, parou na frente do endereço.
Reparou que o papel tinha mancha de manteiga com as letras escritas em caneta azul um pouco borradas já.
Não hesitou nem por um minuto, tinha que ser ela, não tinha outra escolha.

No ar um cheiro gostoso de incenso e de alecrim,  sentiu-se envolvida e um pouco mais segura também. Mas talvez fosse melhor desistir. Não acreditava mesmo, de que adiantaria?
Ao mesmo tempo que ensaiou  um passo para fora da porta, uma mulher de aparência bem comum a chamou.

A apreensão toda se desfez ao notar o semblante calmo e compassivo da mulher à sua frente, que perguntava:
- Você quer que eu leia as cartas pra você ?
- Desculpe, não acredito nisso. Mas você poderia conversar um pouco comigo?


Extraído do livro ....Bom, não lembro o nome do livro.
Talvez nem tenha extraído de nenhum livro...possivelmente eu só tenha inventado tudo, ou não...








Bolo gelado de abacaxi

Ingredientes:
1 abacaxi picado
6 colheres (sopa) de açúcar
1 massa de pão-de-ló de sua preferência

Creme:

1 lata de leite condensado
2 latas de leite de vaca
2 gemas
2 colheres (sopa) rasas de amido de milho
algumas gotas de extrato de baunilha
coco ralado para polvilhar

Forre o fundo de uma assadeira com o abacaxi picado e polvilhe açúcar sobre ele.
Bata uma massa de pão-de-ló e despeje sobre o abacaxi. Leve ao forno preaquecido para assar.
Retire o bolo do forno e vá preparar o creme.
Coloque todos os ingredientes do creme numa panela e leve ao fogo para engrossar. Fica um creme ralinho.Despeje o creme sobre o bolo assado e polvilhe coco ralado por cima. Espere esfriar, cubra com filme plástico e leve à geladeira de um dia para o outro.Sirva decorado com cerejas ao marasquino e folhas de hortelã.

Para o bolo usei uma receita de genoise (pão-de-ló) com 3 ovos, 100g de farinha de trigo, 100g de açúcar, 30g de manteiga sem sal, 15ml de leite e algumas gotas de extrato de baunilha.

Derreta a manteiga com o leite e a baunilha no microondas ou banho-maria. Bata os ovos com o açúcar até formar uma mistura fofa e clara, cerca de 15 minutos. Peneire a farinha e misture com delicadeza. Antes que a farinha seja toda incorporada, despeje a mistura líquida derretida e ainda quente sobre a massa. Termine de misturar com colher de silicone até a massa ficar lisa e brilhante. Despeje sobre o abacaxi e leve ao forno preaquecido a 180oC por cerca de 25 a 30 minutos.



sexta-feira, 16 de abril de 2010

Porque as vezes quando se perde o caminho...isso é a melhor coisa que poderia acontecer

 


Vai lá! Aperta  o play!
Post não é post sem música!
E essa, está tudo de bom para servir de fundo para desossar frango, enquanto medita sobre "as dores e delícías de ser quem se é" !!!! 

Porque cozinhar é meditação também!

Experimenta !

Depois conta!


Find yourself !!!


Existem coisas em nós das quais gostamos e fazemos questão de mostrar. Outras coisas, em contrapartida, nos envergonhamos e escondemos.
Existem ainda aquelas, que inclusive nos negamos a admitir até para nós mesmos que elas existem.
 Essas coisas, esses sentimentos ou comportamentos, ficam lá, escondidos. Enquanto não estivermos dispostos a encará-los de frente, eles estarão se manisfetando da pior forma possível.
Só quando acolhemos nossas deficiências e as coisas das quais não nos orgulhamos tanto em nós mesmos é que seremos capazes de transformar ou direcionar determinadas energias para o cumprimento do bem.
 
Entretanto o que nos faz seres únicos, não são só nossas qualidades, mas também nossos defeitos. Afinal, todos nós estamos aqui (ainda que não tenhamos consciência) para que nos tornemos pessoas melhores e evoluamos através dos dias, meses, anos ou até mesmo vidas. 

A própria vida se encarregará, de nos colocar experiências que nos dêem a chance de lapidar nossas deficiências.
 
 Aquele que estiver mais atento à isso, que estiver mais consciente e voltado para seu mundo interno, terá mais chances de perceber mais rápido, aqueles comportamentos repetitivos que nos trazem sofrimento. Enquanto não enxergarmos esses comportamentos, fatalmente estaremos fadados a repetir determinados padrões  até que eles possam ser modificados.
Assim ficaremos como o ratinho, girando sem sair do lugar na sua roda.
 
Antes de tudo, precisamos nos ver nús diante do espelho, metafóricamente falando, e nos aceitarmos com tudo que temos, e somos.
 
Como disse Fernando Pessoa:

Para ser grande, sê inteiro.
Nada teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa.
Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago
A Lua toda Brilha,
porque alta vive.

 
Frango Desossado Recheado  


 
 


Fica lindo! Confessa que deu água na boca!
 
Depois de desossado é só temperar e rechear!
Para comer...hummmm!!! É só ir cortando, nada de ossinhos!

Ingredientes:
  • 1 frango do tamanho que você preferir (claro que quanto maior, mais fácil fica de desossar)
  • tempero completo pronto
  • mussarela
  • presunto
  • salsinha
  • cebolinha
  •  
  • orégano
  •  
  • queijo parmesão ralado (à gosto)
  •  
  • sal (à gosto)
  •  
  • agulha e linha
Modo de fazer:
Desosse o frango utilizando uma faca bem afiada, só não corte a mão!!!
Tempere com o tempero completo pronto, sal, salsinha, cebolinha.
Cubra com uma fatia de presunto e uma fatia de queijo.
Enrole como rocambole.
Jogue queijo parmesão ralado por cima e orégano.
Asse em forno quente até dourar.

Corte em fatias.
E coma!!!!

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Meditar ...pausar.







Todas as pessoas são instrumentos.
Algumas pessoas tem a capacidade de nos tocar em notas antes desconhecidas ou até consideradas inacessíveis por nós.
Essas notas podem fazer soar as mais lindas melodias, ou ainda, alguns sons que nos prendem dentro de padrões comportamentais que nos escravizam.
O tempo todo, milhões de pensamentos nos inundam a mente. Ao colocar o sapato estamos com o pensamento no trânsito, ou no trabalho, e assim sucessivamente.
Uma pessoa considerada produtiva é aquela que não pára. Temos que produzir, o tempo todo. E ainda no nosso tempo livre, temos que fazer algo.
Um hobby, a ginástica, ou ainda todos aqueles estímulos e prazeres passageiros que só alienam, mas que ao final deles, nos sentimos ainda mais vazios do que antes. O que nos impulsiona a buscar novamente por mais e mais estímulos, obsessivamente.

É por isso que meditar nos dias de hoje, soa quase como um  ato subversivo.

Outro dia ao contar que meditava para um amigo, ele me respondeu conclusivamente: "- Eu prefiro meditar andando mesmo!"
Mais meditar não é pensar!!!
Apartir desta conversa percebi que as pessoas, a maioria delas, não sabe o que é meditar.
Adoro a definição de Milarepa, e todas as vezes que começo a meditar, é inevitável, a primeira coisa que me vêm à mente, são os pensamentos dele.



“Medite na natureza não nascida de sua mente

Como o espaço, sem centro, sem limite;

Como o sol e a lua, brilhante a clara;

Como a montanha, imóvel, inabalável;

Como o oceano, profundo, imensurável.”
                                                   -MILAREPA-.



Então, é só respirar fundo, sentindo o ar entrando nos pulmões e descendo pela barriga.
Ela se infla. Um novo padrão de respiração serve para avisar que a mente passará a operar de outra forma.
Ao respirar desta forma, pela terceira vez, já não é preciso o som real do "sino ", ele é mental.

Então minha mente mergulha.
O corpo pára, nenhum movimento ,
só a respiração.

Os pensamentos passam, como as ondas do mar 
Eles vem,
chegam,
e vão.

Não os impeço.
Não há luta.
Há entrega.
Mais não posse.
Porque não me prendo a nenhum deles.
Somente os aceito.
Eles vem com a próxima onda, eu os vejo, observo, e vão-se novamente.

Na próxima onda, já não serão os mesmos.

Eu não sou meus pensamentos.

E assim, para além de todos os meus pensamentos e inúmeras identidades que todos nós possuímos, invariavelmente eu encontro meu verdadeiro eu.
E percebo que esse eu, que eu sou, não é só, mas sinto que está conectado à todos seres, animais, plantas, e à própria vida.

No fundo, lá no fundo, para além de pensamentos e identidades, sinto-me parte do todo.
Conectada e sempre indissociável, como sempre fui.

Nessse momento, percebo que todas as estrututas de comportamento e pensamento são imediatamente destruídas.

A única coisa que sobra, é o que realmente importa,é  o verdadeiro amor por todos os seres, porque neste ponto, posso saber e sentir o real sentido e essência das coisas, todas as demais, as coisas que vivemos todos os dias, são ilusões, sonhos que inventamos para viver.

E ainda que esses sonhos sejam necessários no nosso mundo físico, é preciso que saibamos escolher, quais destes sonhos queremos viver, e como iremos vivê-los.





Pão com Goiabada

Ingredientes
  • 30 g de fermento biológico
  • 1 1/2 xícara (chá) de leite morno
  • 9 1/3 xícaras (chá ) de farinha de trigo
  • 2 xícaras (chá) de açúcar
  • 2 colheres (sopa) de óleo
  • 1/2 colher (chá) de sal
  • 3 ovos
  • 2 gemas para pincelar

Recheio
300 g de goiabada

Modo de Preparo
Desmanche o femento em 1/2 xícara de leite morno, tampe e deixe crescer  até virar uma espuma. Faça um monte com a farinha e forme um buraco no meio.
Adicione os ovos, a mistura de fermento, o óleo, o sal e o açúcar e mexa com as mãos. Aos poucos, adicione o leite restante e amasse bem. Se necessário, acrescente mais farinha de trigo até desgrudar das mãos. Faça bolinhas, abra um buraco no meio, coloque um pedaço da goiabada e feche bem.
Deixe descansar por 45 minutos.
Bata as gemas, pincele os pães e leve-os ao forno até dourarem.